domingo, 27 de outubro de 2013


Bungo 


Num belo enquadramento, com o fotógrafo posicionado em frente à Igreja e ao jardim, eis a rua principal e primeira da vila do município do BUNGO.
Com agradecimentos a um anadamba que a publicou na "net", a foto está datada de 04.01.2012, logo após a reconstrução da via Negage-Maquela.
É visível do lado esquerdo, a casa que foi do comerciante Castro, seguida de uma nova construção e depois, da  casa dos "Camachos". Por onde andarão, esses lusodescendentes da enorme prole do velho Camacho? Onde andas Kalitas? Jorge da Cumba? Garcia? Rosa? Fineza e outros Camachos?
A origem deste povoado  remonta ao posto militar ali montado em 06 de Agosto de 1916, pelo segundo Sargento Melo, na fase de ocupação do norte de Angola pelo exército colonial português, sendo até aí terra livre dos Sossos e outros bakongos. A instalação do posto civil verificou-se em 1919, ficando chefe de posto o ex-sargento Melo.Desenvolveu-se desde o início como centro de trocas e comércio, mantendo-se, como ainda hoje, como ponto de paragem obrigatório na via para a Damba e Maquela.
A sua actual administradora é Helena Antunes Ferraz, designada pelo Governo da R.P. de Angola, que tem imprimido forte dinamização ao município como o atesta o recente despacho da agência noticiosa angolana ANGOP: 

"A administradora municipal do Bungo (Uíge), Helena Antunes Ferraz, enalteceu as realizações do Executivo central a nível dos municípios, em particular na sua circunscrição, onde são edificados vários empreendimentos socioeconómicos.
Em declarações recentes aos jornalistas, na sede municipal do Bungo, a administradora Helena Ferraz reconheceu que, de facto, o "Executivo presta muita atenção aos seus programas".
 A nível do Bungo, destacou a responsável, além de hospitais, sete postos de saúde, casas evolutivas e quadras desportivas, estão em curso obras de um centro multi-uso e de várias escolas.
 As casas evolutivas são construídas em aldeias com poucas estruturas do género e vão beneficiar as pessoas mais carentes, entre residentes e não só.
 Igualmente, enfatizou terem sido já construídas cinco pontes no município que permitem a circulação de pessoas e bens, com realce entre as 12 regedorias da circunscrição.
 Entre outras actividades, a administradora Helena Antunes Ferraz apontou a criação também de aterros sanitários, a construção de latrinas em áreas com maior densidade populacional, por exemplo nos mercados, entre outras tarefas.
 Quanto ao sistema de energia eléctrica, a sede municipal do Bungo é abastecida através de grupos geradoresde 250 Kv e 100 Kv que têm trabalho de forma alternativa. Ressaltou a necessidade de se melhorar a rede e consequente extensão para os bairros periféricos.
 O sistema de água, disse, precisa ser melhorado, porque é da era colonial, bem como necessita de uma capacidade maior em função da construção das novas habitações.
 Garantiu que vão receber uma nova equipa que vai melhorar o sistema de água dada a dimensão das novas construções a nível do município."
...

Depois da paz , a reconstrução.






sábado, 12 de outubro de 2013

Rumo ao desenvolvimento




Eis a rua principal do Bungo, moderna e alcatroada, após reconstrução da estrada de terra batida em direcção à Damba e a Maquela do Zombo. Esta fotografia de 2012, revela o  progresso da vila, sede do município do mesmo nome, fundada em 06 de Agosto de 1916, que acaba de comemorar 97 anos de existência.
A seu tempo falaremos da sua origem e fundação, salientando, no entanto, a evolução da vila composta, actualmente, por 60 aldeias e 12 regedorias que albergam 26.000 habitantes, cuja base económica de subsistência continua a ser a agricultura e alguma pecuária. Mas o bem estar das suas gentes está lentamente a ser assegurado, de que é exemplo a recente modernização do hospital, com a fixação de médicos, de um especialista oftalmológico, casas de habitação, na vila,  para os quadros e casas evolutivas nas aldeias, estando a luz eléctrica assegurada na sede do município.Estes dados revelados pela TPA - Televisão Popular de Angola, em meados de 2013, após reportagem televisiva inserida na série " O Meu Município " fazem-nos acreditar que unidos os angolanos podem chegar ao desenvolvimento.
E, claro, ficamos satisfeitos com estes factos, por isso deles damos conta aos naturais e originários do Bungo, em Angola e na diáspora.